Porque não vendo meus Títulos Públicos

Em um podcast do o senhor if365 avisou que tinha vendido os seus tesouro direto. Por que não faço o mesmo?

Fazendo as contas da porcentagem média dos títulos adquiridos (média ponderada por quantidade de papeis de cada compra) cheguei à seguinte ao seguinte resultado:

Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2050: 6,02% a.a.
Tesouro IPCA+ 2035: 5,22% a.a.

Porém, preciso retirar disso as taxas da B3 (0,25% a.a.).

Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2050: 5,77% a.a.
Tesouro IPCA+ 2035: 4,97% a.a.

Não é nada espetacular, comos os 7% a.a. da época da Dilma, mas é algo bem interessante nos dias de hoje. (Quem diria hein? O governo PT populista foi a alegria dos milionários rentistas).

Um FII talvez renderia mais que isso contando que não tem imposto sobre dividendos e que o FII, por si só, tende a valorizar seguindo a inflação.

O único ponto decisão fica por conta do risco. FII é mais arriscado, pois um ou outro fundo imobiliário pode performar muito mal por alguma circunstância extraordinária (como shopping centers que agora não estão mais pagando aluguel aos cotistas neste período de quarentena). O Título Público continua lá, como um reloginho. Variações a mercado sempre ocorrem, mas para quem levar até o vencimento, isso não importa.

Pensando nestes aspectos, decido ficar com os Títulos Públicos mas não irei aportar mais nada neles. O que está lá, fica.

Sobre a questão filosófica de emprestar dinheiro para um protótipo de governo militar acéfalo, não ligo. Isso também passará...

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