Falar é fácil...

 Algumas máximas do mercado que todos repetem como papagaios, mas na prática, poucos as seguem:

  • Diversifique;
  • Compre na baixa;
  • Mantenha a carteira balanceada investindo onde tiver maior queda;

Toda vez que sobra uma grana para eu aportar eu logo cresço o olho para os investimentos que estão performando melhor. Na mesma hora começo a projetar quanto eu irei ganhar de dividendos caso estes investimentos sigam tendo boa performance.

Os patinhos feios da carteira eu tendo a olhar com desprezo e raiva: Ze cotinha, o que você tinha na cabeça para colocar essa porcaria no portifólio.

Em seguida, vem a razão fazendo o contraponto com a emoção: Zé Cotinha seu idiota, você está novamente querendo seguir a cartilha da sardinhagem? O passo a passo para a falência?

É nessa hora que abro minha planilha de balanceamento e vejo ela gritando: invista nos patinhos feios! Invista nestas coisas vermelhas piscando aí na tela!

Não é fácil...

Vou dar nome aos bois: estou com meus fundos imobiliários de papéis me dando só alegria. Meu fundos de tijolos só tristeza. Alguns com 25% de prejuízo.

A emoção tenta argumentar com a razão dizendo: Zé Cotinha, fundos de papéis são diversificados, tem garantias, raramente dão default e entregam a inflação todo mês. Vai, vai, vai

Vou comprar, vou comprar, vou comprar!

Não dá. Vai ser sempre assim. 

Fechei olho e decidi seguir com meus planos. Estou aportando nos patinhos feitos. Nos escritórios vazios. Nos shoppings que ainda não se recuperaram. A situação atual é ruim e a gestão dos fundos não fez nada de absurdo a ponto de justificar minha saída. O problema é conjuntural.

Investimento tem que ser razão. Vou repetir esse mantra umas 500 vezes.

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