A Saga do Investimento P2P : Parte 1

Caros amigos, resolvi colocar uma pontinha do pé nas águas geladas do investimento P2P. Para quem não sabe, existem empresas que fazem a intermediação entre você investidor e empresas que buscam recursos para diversos motivos. Estes motivos quase sempre estão ocultos debaixo da rubrica "reforçar capital de giro" o que, na minha sincera opinião, é uma forma bonita de falar "estou com a corda no pescoço e preciso do seu dinheiro para pagar minhas contas".

"Mas então Zé Cotinha, se você sabe que é uma fria, por que está entrando nisso?". Sinceramente, por que eu sou um nerd dos investimentos. Apareceu algo novo e "revolucionário" lá está o Zé Cotinha pronto para aprender, entender e (quase sempre) se f*der no final.

Explorei algumas empresa superficialmente e o que encontrei foi: Iouu, Tutu, Nexoos, Kavod, Tutu e ULend. Escolhi esta última (ULend) para meu primeiro teste como investidor p2p seguindo critérios avançados de escolha como: a interface é bonita e funcional, as cores agradáveis, os relatórios inteligíveis e as empresas solicitantes de empréstimos pareciam ser bem maduras (madura, para mim que não entendo b*sta nenhuma de balanços patrimoniais de empresa e fluxo de caixa, é simplesmente uma empresa grande pra caramba).

Existem também algumas plataformas p2p que fazem empréstimos para pessoas comuns (e não para empresas), mas ao ler as solicitações de empréstimos e a cara dos pedintes, juro que não tive vontade alguma de participar. Sou burro mas nem tanto...





É mais ou menos assim o perfil dos pedintes de plataformas p2p para pessoas físicas

O próximo passo foi escolher uma empresa dentro da ULend para investir. Aguardei ansiosamente alguma empresa que atendesse ao meu refinado perfil que é: não esteja envolvida diretamente em morte de animais para consumo (leia-se: açougues, etc.), seja grande e tenha longa data de existência. Muitas coisas estranhas foram aparecendo, como empresas de eventos de casamento, salões de festas infantis, etc. Só mesmo um louco para entrar nessas. Então, apareceu a Levvo. Uma empresa que tem uma porrada de franquias de lojas McDonalds espalhadas por aí. Agora sim, não tem erro.

Lá foi o Zé Cotinha colocando a quantidade mínima (pontinha do pé) de R$2.000,00.
As condições eram a seguinte: rendimentos de 26% ao ano amortizados em 20 pagamentos R$117,87. Essa manipulação de marketing contábil é fantástica. Mas não vou entrar nos detalhes contábeis aqui para o post não ficar longo e mais chato do que já está. Futuramente explico por que esse 26% não é tão bonito quanto parece.

Bom, é isso. Vou dando atualizações sobre essa nova desventura do Zé Cotinha.

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